Talvez eu não seja a melhor pessoa a fazer esse
#TertúliaView, talvez tudo que eu fale não passe de baboseiras de
pessoas que não conhecem por completo essa série de filmes original...
Afinal, até hoje eu somente havia acompanhado o primeiro filme, com um
Mel Gibson ainda desconhecido... Mas será que somente por isso eu não
tenha direito a voz? Não possa brisar sobre a nova INSANIDADE de George Miller? Aqui é Cine Tertúlia, a gente cospe na cara de cultuadores
cheios de "mimimi"... Então BORA PRA TERTULIA!
+ "Mad Max - Estrada da Fúria" (Mad Max - Fury Road, 2015) de George Miller.
Na letra da música "Mulheres Negras" da banda Dead Fish nos é
apresentado um panorama de uma vida sem perspectiva, sem esperança, sem
horizonte...
Deste modo a banda joga a ideia: como se manter vivo em meio a isso? Como se manter na esperança, sendo que todas as placas apontem o caminho do conformismo? É cara, definitivamente, é FODA!
"E se não pudéssemos mais cantar, nem reclamar, nem protestar? Fingiríamos esquecer nosso ideal ou lutaríamos agora pra valer?"
Deste modo a banda joga a ideia: como se manter vivo em meio a isso? Como se manter na esperança, sendo que todas as placas apontem o caminho do conformismo? É cara, definitivamente, é FODA!
Dead Fish "Mulheres Negras"
Mais ou menos assim que encontramos o universo pós
apocalíptico de Max (Tom Hardy), que, num passado, foi um policial e
possuía a confiança na justiça e as bases de seu trabalho eram
"servir e proteger". Mas num mundo dominado pela brutalidade e a loucura
nenhuma ideologia consegue se sustentar por muito tempo, assim, nosso
esperançoso Max se transforma no Mad Max.
"O futuro pertence aos loucos" diz o cartaz do filme; "um dia lindo" (em meio a explosões fudidas), aparece no trailer; o que
podemos encontrar nesse filme é a INSANIDADE em sua forma mais bruta. E
como ter esperança nesse mundo dominado por governantes sanguinários e
que nosso "mocinho" seja esse homem totalmente louco?
E ai vemos como explosões, mortes, sangue e muita
destruição podem ganhar um significado a mais com um diretor genial como
Miller... Saca a ideia "Transformers" de fazer cinema? Explosões + Mina
gostosa + Carros fodões... Cenas intensas, mas sem sentido sob uma
perspectiva mais ampla. Aqui em Mad Max a brutalidade de um tempo sem
horizontes faz total sentido com as cenas intensas que nos apresenta,
uma sociedade completamente louca! De uma maneira que não via sendo retratada assim faz um bom tempo no
cinema. Se vivemos um momento de continuações e remakes sem fim, esse
talvez possa ser colocado como o melhor de todos!
Com a sensação de estar perdendo todas as esperanças? Acho
que isso que Miller queria antes que dar inicio a loucura desenfreada de
seu filme. E assim conhecemos um pequena revolta... "Como assim? Uma revolta?
Alguém acredita em algo melhor nesse ambiente?" É queridx tertulianx, a
vida e suas contradições sempre aparecem enquanto houver alguém
respirando. Deste modo conhecemos que o futuro desse sistema opressor está na vida desses
rebeldes, ou como na mítica frase de Zé do Caixão em "À Meia-Noite Levarei Sua Alma" (Nosso #Tertúlia Indica): "O que é a existência? É a continuidade do sangue. O que é o sangue? é a razão da existência." Sim, isso mesmo, a existência desse sistema depende da vida dos revoltosos, uma contradição muito bem trabalhada por Miller.
Mas a brisa master do filme se encontra na ideia de que a
liberdade, a esperança ou a redenção (desejada por Imperator Furiosa, vivida por Charlize Theron) talvez não seja encontrada ao atravessar o deserto rumo ao leste, (numa genial contraposição com a mentalidade
colonizadora dos Estados Unidos de "marcha para o oeste"), que aqui se
encontra desolador. Mas sim em se unir e lutar para sua autonomia. É nisso que o filme se
joga de cabeça! Vamos vencer? Vamos sobreviver? Não sei... Mas a
rebelião começou e você optou pela redenção... Vai lá!
PS: Não sei se ficou sabendo, mas um grupo de "ativistas" dos direitos dos homens (pois é, o MRA - Men's Rights Activists) disse que os homens estão em perigo por causa das do avanço feminino rumo à igualdade de gêneros. Nós do Cine Tertúlia agradecemos a Miller por esse belo filme e desejamos que os membros do MRA morram... VIVA A IGUALDADE DE GÊNEROS!
Tom Hardy e Charlize Theron |
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O MUNDO PERTENCEM AOS LOUCOS!