quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

TertúliaView: "Westworld" 1ª Temporada (2016) de Jonathan Nolan e Lisa Joy

Muitas obras de sci-fi terminam com a clássica pergunta de algum espectador “já pensou se isso acontecesse de verdade?”. Mas analise comigo aqui no REPLAY, toda obra de ficção científica tem um pé na realidade, deste modo, querendo ou não, aquilo que foi exibido, mesmo tendo uma quantidade absurda de improbabilidades, é um reflexo da nossa realidade ou de maneira mais estúpida, realmente acontece. Então aqui, no caso da série “Westworld”, temos grandes parques temáticos em que “convidados” pagam para viver no mundo do Velho Oeste? SERÁ QUE NÃO???
+ “Westworld” - 1ª Temporada (2016) de Jonathan Nolan e Lisa Joy.
A série foi baseada no filme homônimo de 1973 de Michael Crichton, que possui uma continuação chamada “Futureworld” (1976) de Richard T. Heffron. Dois filmes que representam bem as narrativas de sci-fi que  abordam a relação do ser humano com a máquina dentro daquele contexto histórico, em que máquinas representam algo divertido e prazeroso, mas que se revelam por final algo malévolo, em que ocorre uma disputa pela sobrevivência do ser humano perante o poder da máquina. Mas lembre-se, tal percepção foi abordada assim naquele período, em que tínhamos Yul Brynner como uma máquina sanguinária pronta para esbanjar sua vingança por onde passava, agora temos Ed Harris como um ser humano sem escrúpulos algum em busca de seus objetivos.
Yul Brynner vs Ed Harris
Final toscão de "Futureworld" (1976)
Quer fazer uma rápida viagem sobre essas mudanças de percepções? Assim como no clássico “O Exterminador do Futuro” (1985) de James Cameron, em que conhecemos o personagem de Arnold Schwarzenegger, vindo de um futuro dominado pelas máquinas que desejam a destruição da humanidade. Mas tais aspectos mudam com a continuação da saga, no segundo (1991) e no terceiro (2003) filme vemos ele como um protetor de John Connor, como também na estranha sequência, “A Salvação” (2009), vemos que ao final a vida de Connor depende da vida de uma máquina, Marcus Wright (Sam Worthington), bem como no remake/reboot “Genesis” (2015). Tá! Tá bem... O que essa leitura da saga “Terminator” tem a ver com a série em questão? Isso foi uma breve ideia de como uma mesma narrativa pode se modificar com o contexto histórico de seu lançamento. Ou você acha que narrativas como “Black Mirror” seriam possíveis há décadas atrás? CLARO QUE NÃO! Cada contexto lança obras com seus reflexos e suas questões!
O Exterminador do Futuro 2 vs Black Mirror
Deste modo, tenham em mente! As modificações ocorridas na narrativa da série de 2016 não são só pelo fato de um seriado possuir mais tempo para promover sua narrativa, mas devido também que as indagações levantadas pela sociedade do início do século XXI são muito mais complexas sobre a relação homem e máquina do que eram na década de 1970. As questões existenciais são levantadas de maneira mais INSANA, em que nos perdemos facilmente com a relação: o que é ser um ser humano? O que é ser um robô? O que é narrativa? Até onde vai o entretenimento? Vivemos aprisionados em um parque? Estamos presos a um ciclo sem fim de momentos iguais? Nossas vivências e memórias nos fazem humanos? Robôs podem conservar memórias? Robôs podem adquirir auto consciência? RAPEIZ... Sim, são muitas perguntas! Espero responder todas até o final desse texto.
Fique com a clássica cena final de Blade Runner, em que nosso querido androide Roy Batty (Rutger Hauer) se mostra com mais vida, mesmo que morrendo ali, do que o ser humano Rick Deckard (Harrison Ford).

Na narrativa original de 1973, logo na primeira cena, conhecemos um repórter entrevistando diversas pessoas que saem do parque e alegam ter passado por uma grande experiência, convencendo assim nós, espectadores, a entrar também nessa narrativa. Em 2016, começamos a história sendo apresentados a Dolores (Evan Rachel Wood) e Teddy (James Marsden), que descobrimos que são na verdade robôs (ou “anfitriões”), mas já criamos uma empatia forte por eles. Devido a essa pequena mudança de perspectiva inicial a história sai da dicotomia robôs malvados vs. humanos bonzinhos e amplia a discussão. Assim sendo, conhecemos robôs que demonstram mais sentimentos e humanidade do que os próprios humanos, como a gélida Theresa Cullen (Sidse Babett Knudsen), que logo ao primeiro episódio é analisada por Bernard Lowe (Jeffrey Wright) como se fosse uma robô. Essa estranha relação faz lembrar filmes clássicos de Tim Burton, como “A Noiva Cadáver” (2005), em que o mundo dos mortos se apresenta mais vivido e cheio de cores que o próprio mundo dos humanos. Nos fazendo perguntar a todo momento: Quem está realmente vivo e quem são os robôs?
Mundo dos vivos vs Mundo dos mortos
Percebemos como os humanos tratam com “compaixão” os seus anfitriões, semelhante a um campo de concentração.


Nessa brincadeira com a autoconsciência de seres robóticos, vamos para a cena genial do anime “Ghost In The Shell” (clique aqui), em que é apresentada uma discussão sobre a humanidade de uma inteligência artificial.

Dentro dessa relação entre humanidade com memórias e reflexões, podemos afirmar então que ao guardar memórias e revivência-las, essas máquinas (os “anfitriões”) estariam adquirindo facetas humanas! A memória e a reflexão sobre a mesma, nos faz ganhar maturidade, como a cena de “Blade Runner” apresentada anteriormente, as vivências de Roy Batty o faziam ser mais humano que muitos! Logo, quando o pai de Dolores do primeiro episódio, Peter Abernathy (Louis Herthum), encontra um foto perdida, ele constrói em sua mente uma concepção temporal através de lembranças que o fazem perceber que aquela vida cíclica que vivem não passa de uma farsa e deseja que sua filha se liberte! Ou quando é apresentada à Hector Escaton (Rodrigo Santoro) uma série de fotos sobre cidades modernas que não reconhece absolutamente nada. Logo, ter memórias e saber questiona-las é algo importantíssimo aqui em Westworld. Ou na linda cena abaixo do INSANO “Waking Life” (2001) de Richard Linklater, será que o pai de Dolores estava adquirindo algum tipo de humanidade?


Um “brilho eterno de uma mente sem lembranças” seria impossível aqui, tanto para humanos como para robôs.

O casal de gênios que construiu a série colocou em cada detalhe algo que nos fazia ser conquistado cada vez mais na narrativa, assim como quando o personagem Robert Ford (Anthony Hopkins) diz para Lee Sizemore (Simon Quarterman), não é a "espetacularização" da narrativa que conquista, isto é, não são apenas explosões e sangue, mas sim o detalhe deixado, o mistério, a empatia com os personagens que conquista um “convidado”, ou como diria o próprio Ford, os espectadores não querem saber quem são, eles já sabem disso, mas desejam sim “vislumbrar aquilo que poderiam ser”, construindo teorias sobre a narrativa apresentada. Nos fazendo relacionar com a própria narrativa da série, pois o que se fundamenta essa série não é a monumentalização, mesmo que seja frequentemente encontrada nos episódios, mas o que se faz de base firme para a história são os enigmas deixados, os detalhes que nos conquistam e nos fazem supor tantas ideias que é quase impossível não entrar dentro desse universo como qualquer outro “convidado” de Westworld.


Nessa jogada intensa com a ideia de escapismo o filme constrói uma forte ligação com o espaço físico do parque, não nos mostrando em momento algum como é a sociedade fora daquele lugar ou em que ano estamos. A relação de dependência entre os “convidados”, os funcionários e os criadores é tão forte com o parque que aquele ambiente, mesmo que artificial, domina toda a realidade conhecida por eles e, por consequência, a nossa também. A fala do personagem de Ed Harris nos diz muita coisa, “sabe por que aqui é melhor do que o mundo real? O mundo real é caótico. É um acidente. Mas, aqui, cada detalhe leva a algo”, o entretenimento do parque se transformou na vida dele.
Como uma boa narrativa de sci-fi, a obra apresenta perfeitas discussões sobre o que de fato faz os chamados “anfitriões” serem robôs e os “convidados” serem humanos. “Penso, logo existo” era a máxima de René Descartes, para afirmar a existência de um ser humano… Tá, Legal! Mas essa resposta se completava no contexto do século XV. Descartes não chegou a conhecer robôs como nossa tecnologia atual… Mas e se os robôs pensarem? Adquirindo memórias e tendo conhecimento de como processá-las? Desejando a liberdade? Descartes estaria em pânico se conhecesse essa narrativa! A reflexão nos faz ser humanos? A construção da personagem Maeve Millay (Thandie Newton) é perfeita para deixar essa questão mais complexa ainda, em meio a memórias reprimidas e desejo por liberdade ela se mostra uma personagem forte e com certeza a mais SANGUE NOS ZOIO dessa primeira temporada, simplesmente é algo fantástico! Indo agora para o século XX e a corrente existencialista de Beauvoir e de Sartre, que se o ser humano não tem essência, isto é, sem certezas inatas, ele está sempre em busca de respostas… Esses robôs de Westworld são mais humanos que muitas pessoas que conhecemos, se encaixando na busca inexplicável de Dolores por algo há mais em sua vida extremamente cíclica. 

 SACA SÓ ESSA CENA DO EPISÓDIO 10
Maeve Millay (Thandie Newton)
E por falar em tempo, essa série aqui desbanca qualquer outra narrativa ao apresentar uma linearidade extremamente “bugatória” e vários núcleos de personagens que ao chegar ao último episódio ficamos sem palavras. Aqui a ideia da vida cíclica e rotineira dos “anfitriões” tem sempre algum acréscimo, tanto que toda vez que Dolores coloca suas compras em cima de seu cavalo e deixa cair um produto é sempre alguém diferente que a pega. Logo essa vivência dos robôs jamais se encaixaria como algo cíclico, mas sim em algo espiralado, em que lembranças e experiências são adicionadas à sua mente e os levando a atitudes diferentes das que possuíam anteriormente… Como um desejo por liberdade? Sem mais tertulianxs!
"...eles não matariam nenhuma mosca..."
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Tertúlia Análise: MELHORES DE 2016

Queridxs tertulianxs, assumimos que estamos distantes do blog! A vida adulta nos consome cada vez mais... Mesmo assim estamos aqui para garantir que ocorreu um pouco de INSANIDADE no ano mais desgraçado que existiu (na opinião de 12 em cada 10 pessoas, segundo o DataFolha)! Sim galeris, INSANIDADES ocorreram aos montes... e como estamos falando de cinema, vamos nos voltar a ele! Com essa listinha cheia de amor e compaixão, apresentaremos os filmes mais INSANOS que apareceram nos cinemas brasileiros em 2016, isto é, garantimos sua mente explodida ou seu dinheiro de volta!

* Sobre dúvidas nos filmes selecionados, consultamos a lista do FILME B com todos os lançamentos do ano!
* Lembre-se! A lista abaixo está em ordem aleatória, logo não estão em um "ranking" de colocações. BLZ?
* SIMBORA PRA LISTA!

+ Memórias Secretas (Remember, 2015) de Atom Egoyan


Estrelando Cristopher Plummer, Martin Landau e outros (Bruno Ganz, Dean Norris), "Memórias Secretas" trás a história do sobrevivente do holocausto Zev Guttman, e com uma pitada de Jason Bourne, seus 80 e poucos anos e uma glock ele sai em uma busca de vingança. Ok, a trama não é tão simples quanto parece. Memórias secretas é o filme que te envolve e te faz querer ver o que acontece depois pois ela está sempre te levando a um extremo de angústia, medo, decepção. Afinal, ele irá conseguir o que ele quer no fim? E afinal o que ele quer? O que fica do filme para mim é como a memória, dependendo de como a tratamos ou relembramos, ela pode ser um assunto delicado e até perigoso, ainda mais em tempos em que a intolerância com o outro cresce novamente.

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+ A Chegada (Arrival. 2016) de Denis Villeneuve


Tem dias que definem a sua história para além da sua vida, como o dia em que eles chegaram. Essa frase aparece nos primeiros minutos de "A Chegada" e lança algumas questões: Quem são eles, Como eles chegaram aqui, Por que diacho estão mostrando flashbacks com a filha dela? "A Chegada" é um filme inteligente e complexo, porém ele não se torna confuso pois Denis Villeneuve (Os Suspeitos, O Homem Duplicado, Sicario) constrói um trama que se desenrola aos poucos e mostra claramente aonde se quer chegar. Como outros filmes de ficção científica na maioria das vezes o importante não é o monstro, mas o que ele representa, e "A Chegada" é inteligente por nos enganar do minuto que entramos no cinema até os segundos finais do filme. Quem são eles? O que eles querem? 
 
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+ A Bruxa (The VVitch, 2015) de Robert Eggers


Se você está esperando um "Invocação do Mal" ou "Annabelle", fique longe desse filme. A Bruxa não faz parte dessa nova corrente do terror cheias de "jump scares" ou o famigerado "torture porn", ele parte para um terror mais sugestivo, psicológico, que cria mais a tensão pelo não apresentado. Tudo aquilo realmente aconteceu ou é fruto de alucinações e histerias coletivas? Se passando no período inicial da colonização britânica na América do Norte, A Bruxa retrata muito bem o imaginário dos peregrinos puritanos que se depararam com uma terra hostil e muito diferente da que estavam acostumados na Inglaterra Neste cenário desolador, este grande "wilderness" acaba afetando a mente de seus hóspedes e deixa no ar "quem é realmente a bruxa nesta história?". Uma obra de terror psicológico, talvez A Bruxa não agrade todos os públicos, com um ritmo lento e clima sufocante, mas sem dúvida é um filme que merece ser visto e discutido.

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+ Mãe Só Há Uma (2016) de Anna Muylaert


A diretora Anna Muylaert se prova como uma das melhores diretoras da nova safra do cinema brasileiro. Depois do sucesso de "Que Horas Ela Volta?" (2015), Muylaert se aventura em mais um tema polêmico, inspirado no sequestro de um bebê de uma maternidade em Brasília em 1986, Mãe Só Há Uma não se foca necessariamente no fato do sequestro em si, mas em suas consequências e mais profundamente no choque entre visões de mundos diferentes. A idade do protagonista é uma escolha certeira da diretora, como lidar com uma mudança de vida tão brusca como a vivida pelo protagonista Pierre (ou Felipe) em um momento de tanta incerteza e crise de identidade quanto a adolescência? Mãe Só Há Uma é um filme sobre visões de mundo contraditórias, sobre a necessidade da compreensão e aceitação para superar as diferenças.

TRAILER
 

+ Rua Cloverfield, 10 (10 Cloverfield Lane, 2016) de Dan Trachtenberg


Acredito que não há nada mais INSANO do que acompanhar um filme que você não sabe absolutamente nada do que irá acontecer... “Wow, essa atriz está no filme?” e “Esse filme vai ser sobre isso então?” são algumas frases que podem sair quando você encara uma empreitada como essa! A produtora Bad Robot merece os parabéns por ocultar tão bem a história do filme, como também se era ou não uma continuação de “Cloverfield” (2008)... Mas merece mesmo um prêmio pela GENIALIDADE do seu roteiro, em que vamos descobrindo como tudo se encaixa de maneira tranquila, sem atropelamentos ou soluções rápidas, construindo dentro do espectador uma tensão que não via há um bom tempo. Com uma protagonista feminina forte e determinada, para colocar qualquer zé roela machista para correr, o filme surpreende com um dos atos finais mais INTENSOS dos últimos anos.

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+ A Garota do Trem (The Girl on the Train, 2016) de Tate Taylor


Nos últimos anos uma discussão se mostrou muito precisa para a busca de um mundo com mais oportunidades, o “lugar de fala”, isto é, se o emissor tem legitimidade sobre o que está falando e se aquilo que ele fala pode ou não ser questionado. Aqui temos Rachel Watson (Emily Blunt), uma mulher fálida, alcoólatra e desempregada, mas é a única testemunha (e principal suspeita) de um crime brutal. Quem irá dar credibilidade a ela? Quem irá escutar uma mulher? Ainda mais considerada louca e bêbada? Uma porradaria de reflexões sobre o lugar da mulher, sociedade misógina e machismo... Nos colocando em cheque novamente sobre as diferentes perspectivas sobre um mesmo fato (assim como o genial “Garota Exemplar”, clique aqui). Exigindo do espectador inteligência para construir esse estranho quebra cabeça e possuindo um final de BAGUNÇAR A CACHOLA que mereceu um lugar de peso nessa lista dos melhores do ano!

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+ Sr. Sherlock Holmes (Mr. Holmes, 2015) de  Bill Condon


As releituras atuais do gênio detetive Sherlock Holmes são inúmeras desde a versão norte americana até o sucesso britânico e também as animadoras versões de Guy Ritchie. Todavia se você espera a velha formula do grande detetive Sherlock nesse filme vai se surpreender. O filme é mais que mais uma aventura de Sherlock velho, mas sim uma viagem pela recuperação da memória e pelo prazer da vida. Um filme excelente pra rever os nossos medos com relação a vida, morte e a velhice! Sr. Sherlock é a narrativa da narrativa e a passagem do saber pelo tempo.

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+ Deus Branco (White God/Fehér Isten, 2014) de Kornél Mundruczó


Em tempos difíceis de entender a mentalidade humana esse filme elucida alguns pontos interessantes. É difícil colocar em palavras esse filme que é tão suave e belo quanto é potencialmente violento. Os dramas da condição humana se potencializam conforme a incapacidade do ser se revela nas ações da sociedade e nos papeis que desempenhamos. Sem dizer que é um ótimo filme pra sair do eixo Hollywood de filmes!

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MENÇÕES HONROSAS: Os Oito Odiados (The Hateful Eight, 2015) de Quentin Tarantino, Deadpool (2016) de Tim Miller, Boa Noite, Mamãe (Ich Seh, Ich Seh, 2015) de Veronika Franz e Severin Fiala, Dois Caras Legais (The Nice Guys, 2016) de Shane Black, Spotlight: Segredos Revelados (2015) de Thomas McCarthy, Trumbo: Lista Negra (2015) de Jay Roach, Zootopia - Essa Cidade é o Bicho (2016) de  Byron Howard e Rich Moore, O Escaravelho do Diabo (2016) de Carlo Milani, Star Trek: Sem Fronteiras (2016) de Justin Lin, O Homem nas Trevas (Don't Breathe, 2016) de Fede Alvarez, Rogue One: Uma História Star Wars (2016) de Gareth Edwards, Snowden (2016) de Oliver Stone, Nahid (2015) de Ida Panahandeh, Capitão Fantástico (Captain Fantastic, 2016) de Matt Ross, 3% (2016) de Pedro Aguilera, Stranger Things (2016) de Matt Duffer e Ross Duffer e Westworld (2016) de Jonathan Nolan, Lisa Joy e Halley Wegryn Gross.

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CONFIRA OS FILMES QUE FORAM LANÇADOS NESSA LISTA AQUI!

MASHUP DOS TRAILER DE 2016!


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