No #TertuliaView
de hoje, vamos não só tertuliar, mas também andar por nossas lembranças
num filme que nosso passado e com o passado distante. Os maiores
predadores da Terra voltam, revoltam e nos assustam tudo isso dentro de
um passeio em um parque... O Jurassic Park!
Jurassic Park
Diretor: Steven Spielberg
Roteiro: Michael Crichton, David Koepp
Elenco: Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Richard Attenborough, Samuel L. Jackson, Wayne Knight, Arianna Richards, Joseph Mazello
Sinopse:
Depois daqueles velhos clássicos filmes de terror que todos já cansaram de ouvir, de ver, discutir, refazer... Eu gosto de pensar que Jurassic Park é um dos primeiros filmes de terror que uma criança ou jovem da década de 90 assistiu. “Mas Tertúlia, você ficou doidão? O nó da gravata tá apertado demais e você tá achando que Jurassic Park é terror?” Calma e vem comigo nesse TertúliaView!
Numa das cenas, logo que o grupo se encontra passeando pelas jaulas dos dinossauros o personagem de Jeff Goldblum, o Dr. Ian Malcolm, que é especialista em teoria do caos nos apresenta uma retórica bem simples “Deus cria os dinossauros, Deus destrói os dinossauros. Deus cria o homem, o homem destrói Deus, o homem cria os dinossauros”. Só nessa frase o filme é definido, assim como todo o personagem de Goldblum. Teoria do Caos. O suposto domínio do homem é uma fachada, uma ilusão de que existe uma ordem uma sensação de superioridade humana. Podemos entender a natureza e nos lidar bem com ela, mas durante o filme a sensação que passa é de caos, a natureza sempre encontra um jeito.
Na década de 90 o discurso ambiental era muito forte e isso se reflete de certa forma no Jurassic Park. A biopirataria, bioética, comportamento industrial, comercial. O entretenimento em detrimento da ciência. As implicações da ação sem pensar dentro de uma sociedade que buscar ser dominante sem pensar se o que estão dominando não é mais forte que eles. Quando todo o grupo de cientista mais o advogado se encontram jantando e discutindo o que seria mais ético, correto a se fazer os discursos aparecem e nos mostram a particularidade desse filme. Uma beleza atrás dos maravilhosos efeitos especiais que o Spielberg nos deu nessa obra de 1993. A diversão e o medo parecem dar medo sempre, não é? Quase que como uma metalinguagem, o filme nos mostra essa indústria dos debates no que envolvem tanto o perigo quanto o prazer.
Quando eu penso em Jurassic Park eu penso na fragilidade do Homem em relação a si mesmo. À incompreensão que temos em relação ao meio em que vivemos. A prepotência de acharmos que somos os únicos predadores da Terra. E que no final podemos muito bem sermos os criadores de nosso fim. Quando pequeno olhamos o Parque dos Dinossauros e pensamos “meu que massa (gíria dos 90 detected) filmes com dinossauros!”, mas agora eu vejo e penso, esse filme me dá medo.
E aí, quem lembra do filme? Tertúlias diferentes? Quem lembra que na mesma época tinha chocolate Surpresa que vinha com uma figura de dinossauro? hahaha
Jurassic Park
Diretor: Steven Spielberg
Roteiro: Michael Crichton, David Koepp
Elenco: Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Richard Attenborough, Samuel L. Jackson, Wayne Knight, Arianna Richards, Joseph Mazello
Sinopse:
Depois daqueles velhos clássicos filmes de terror que todos já cansaram de ouvir, de ver, discutir, refazer... Eu gosto de pensar que Jurassic Park é um dos primeiros filmes de terror que uma criança ou jovem da década de 90 assistiu. “Mas Tertúlia, você ficou doidão? O nó da gravata tá apertado demais e você tá achando que Jurassic Park é terror?” Calma e vem comigo nesse TertúliaView!
Numa das cenas, logo que o grupo se encontra passeando pelas jaulas dos dinossauros o personagem de Jeff Goldblum, o Dr. Ian Malcolm, que é especialista em teoria do caos nos apresenta uma retórica bem simples “Deus cria os dinossauros, Deus destrói os dinossauros. Deus cria o homem, o homem destrói Deus, o homem cria os dinossauros”. Só nessa frase o filme é definido, assim como todo o personagem de Goldblum. Teoria do Caos. O suposto domínio do homem é uma fachada, uma ilusão de que existe uma ordem uma sensação de superioridade humana. Podemos entender a natureza e nos lidar bem com ela, mas durante o filme a sensação que passa é de caos, a natureza sempre encontra um jeito.
Na década de 90 o discurso ambiental era muito forte e isso se reflete de certa forma no Jurassic Park. A biopirataria, bioética, comportamento industrial, comercial. O entretenimento em detrimento da ciência. As implicações da ação sem pensar dentro de uma sociedade que buscar ser dominante sem pensar se o que estão dominando não é mais forte que eles. Quando todo o grupo de cientista mais o advogado se encontram jantando e discutindo o que seria mais ético, correto a se fazer os discursos aparecem e nos mostram a particularidade desse filme. Uma beleza atrás dos maravilhosos efeitos especiais que o Spielberg nos deu nessa obra de 1993. A diversão e o medo parecem dar medo sempre, não é? Quase que como uma metalinguagem, o filme nos mostra essa indústria dos debates no que envolvem tanto o perigo quanto o prazer.
Quando eu penso em Jurassic Park eu penso na fragilidade do Homem em relação a si mesmo. À incompreensão que temos em relação ao meio em que vivemos. A prepotência de acharmos que somos os únicos predadores da Terra. E que no final podemos muito bem sermos os criadores de nosso fim. Quando pequeno olhamos o Parque dos Dinossauros e pensamos “meu que massa (gíria dos 90 detected) filmes com dinossauros!”, mas agora eu vejo e penso, esse filme me dá medo.
Foi pego desprevenido com essa análise né? |
E aí, quem lembra do filme? Tertúlias diferentes? Quem lembra que na mesma época tinha chocolate Surpresa que vinha com uma figura de dinossauro? hahaha
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