quinta-feira, 30 de julho de 2015

TertúliaView: "A Invenção de Hugo Cabret" (Hugo, 2011) de Martin Scorsese

Talvez esse #TertúliaView seja algo realmente inédito aqui. Bem... não tão inédito, pois a “inovação” de hoje seria discutir sobre o filme inspirado de um livro já lido também... Mas isso já fizemos por aqui, com filmes como "Garota Exemplar" (Gone Girl, 2014) de David Fincher. Mesmo assim defendo minha ideia de novidade, pois desde que assisti esse filme nos cinemas, em 2012, minha perspectiva sobre cinema deu um upgrade que me faz amar cada vez mais essa arte. E hoje, finalmente, terminei de ler o livro de Brian Selznick, e parece que aquela mesma sensação voltou. Tenho muito o que falar sobre tudo isso, mas não sei se estarei falando do filme de Scorsese ou do livro de Selznick. VAMOS VER COMO FICA!

+ A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011) de Martin Scorsese


Filme: "Shooting captured insurgents" (1898) de Thomas A. Edison

Com a criação das primeiras câmeras por Thomas Edison a atividade de criar filmagens se encaixou na ideia da “atualidade construída”, isto é, construir diversos fatos reais do presente para aproximar o público com o ocorrido através do audiovisual, como na filmagem acima, em que Edison reconstitui a morte de cubanos por soldados espanhóis... Numa alusão bem idiota podemos relacionar com aquelas reconstituições BIZARRAS do Gil Gomes.

Gil Gomes e suas reconstituições nenhum pouco tendenciosas...
Mas ainda bem que o cinema se transformou. Imagina se fossem até hoje reconstituições do Cidade Alerta?... EMPOLGANTE, NÃO? Mas quem foi o precursor da chamada “magia” para o cinema? De transformar o cinema em algo desafiador e INSANO? Ninguém mais que o francês Georges Méliès. Um tiozinho muito gente fina que era mágico e achava que estava com a bola toda... Mas na mítica sessão em que os Irmãos Lumiere exibiram o filme “L'Arrivée d'un train en gare de La Ciotat” (A Chegada do Trem na Estação) Méliès percebeu que magia mesmo estava no cinema, e pirou demais naquele novo entretenimento. Segundo diz a lenda, Méliès chegou para Auguste e Louis Lumière com todas as suas brisas de como o cinema poderia se desenvolver, mas eles nem deram bola, falaram que Méliès estava mais louco que o Batman perseguindo o Homem Aranha por ter dado um “paulistinha” no Hellboy (NUM SABE O QUE É PAULISTINHA? CLIQUE AQUI). Méliès não estava tão louco assim (ou estava mesmo?): o cinema para ele era algo mágico, ou seja, poder trazer sonhos para a vida das pessoas; coisas que poderia ser construída de maneira perfeitamente INSANA através do cinema. Assim como a sensação do pai de Hugo Cabret, descrita no livro, de sonhar em plena luz do dia. E assim foi Méliès: rabiscou, colou, montou, modelou, UFA! Fez de tudo que estava ao seu alcance para criar um mundo paralelo e nos deixar maravilhados. 

Asa Butterfield (Hugo Cabret)
"A ideia de ir ao cinema fez Hugo se lembrar do que seu pai tinha contado sobre como era ir ao cinema quando ele era garoto, na época em que os filmes eram novidade. O pai de Hugo disse que tinha adentrado a sala escura e, na tela branca, havia visto um foguete voar para dentro de um olho desenhado na cara da Lua. Seu pai falou que nunca tinha experimentado sensação parecida. Era como ver seus sonhos em pleno dia."

SACA SÓ SE ISSO AQUI NUM É FILME DE UM EX-MÁGICO: "Escamotage d'une dame au théâtre Robert Houdin" (1986) de Georges Méliès
 
"A noite que invade pouco a pouco a sala de projeção equivale à ação de fechar os olhos para dormir. É então que começa na tela e no fundo do homem a incursão noturna no inconsciente. As imagens, como num sonho, aparecem e desaparecem. O tempo e o espaço tornam-se flexíveis. O espectador de cinema, em virtude de uma espécie de inibição por hipnotismo, perde uma importante porcentagem de suas faculdades intelectuais e aceita placidamente os lugares-comuns mais depreciados."

A frase acima pertence ao também INSANO diretor Luis Buñuel, que compara de maneira clara e até didática o porquê da semelhança dos sonhos com o cinema. 

Ben Kingsley (Georges Méliès) e Asa Butterfield (Hugo Cabret)
Por incrível que pareça o filme é dirigido por um dos diretores mais BADASS do cinema o grande mestre Martin Scorsese, o italianão que revolucionou Hollywood na década de 1970 com seus filmes de “cagar para dentro”, tais como “Caminhos Perigosos” (1973) e “Taxi Driver” (1976). Aqui ele resolve “fazer um filme que minha filha pudesse assistir”, nas suas próprias palavras, um filme cheio de homenagens e esperança, de aventuras e momentos mágicos. Mas vendo o cinema como algo único, essa distinção entre o cinema violento e o singelo na real não existe. Existe, sim, o cinema, o ato de roubar o fogo dos deuses para dar aos mortais

"De repente, Hugo viu em sua mente a pintura da biblioteca da Academia de Cinema. Uma das mãos da figura estava erguida, segurando uma bola de fogo, como se estivesse roubando as chamas do alto, e a outra mão lançava luz, como se fosse o projetor de filmes. Hugo achou que talvez a pintura fosse uma versão de Prometeu, só que ali Prometeu estava roubando fogo dos deuses para criar o cinema."

Asa Butterfield (Hugo Cabret) e Chloë Grace Moretz (Isabelle)
Se o ato de fazer cinema é dar aos mortais (logo, espectadores) sonhos, esperanças e horizontes, Méliès conseguiu fazer isso muito bem. Não esqueço quando vi pela primeira vez o seu filme “Le Voyage dans la lune” (1902), achei fantásticas as artimanhas que o diretor construiu para dar formas físicas a sua imaginação, e eu pude ver após 100 anos o seu lançamento... Esse filme aqui em questão, após 109 anos do lançamento de Le Voyage dans la lune. E deste modo chegamos ao personagem, que se torna o principal dessa trama: O TEMPO. Sim, ele mesmo! Capaz de transpor todas as barreiras físicas que conhecemos e ainda deixar sua marca, seu lado cruel, de nos deixar velhos e esquecidos. Méliès já faleceu há anos, alguém o reconheceria? Tanto fisicamente como artisticamente? Na história apresentada no filme ele é um velho pobre que vive com o pouco que ganha numa loja de brinquedos. Muitos passam por lá, mas quem o reconhece? NINGUÉM! Méliès não tinha mais motivação de viver, ou como nessa parte do livro:

"- Você já parou para pensar que todas as máquinas são feitas por algum motivo? - ele perguntou a Isabelle. 
- Elas são feitas para fazer a gente rir, como esse ratinho, ou indicar a hora, como os relógios, ou para maravilhar a gente, como o autômato. Deve ser por isso que qualquer máquina quebrada sempre me deixa meio triste, porque ela não pode cumprir o seu destino.
Isabelle pegou o ratinho, deu corda novamente e pôs de volta no balcão.
- Vai ver que com as pessoas é a mesma coisa - continuou Hugo. - Se você perder a sua motivação... é como se estivesse quebrado."

Filme "Viagem à Lua" (Le voyage dans la Lune, 1902) de Georges Méliès
clique aqui 

Nesse ponto, a história mostra sua genialidade. O garoto Hugo, “responsável” pela manutenção dos relógios da estação de trem, é o tempo, ele passa e deixa sua marca. Infelizmente, em 1938, Méliès morreu falido e sem nenhum reconhecimento. Mas e se o tempo (leia-se Hugo Cabret) tivesse uma outra relação com Méliès, se o encontro deles fosse marcado por curiosidade e busca por aventura? Selznick talvez tenha pensado nisso ao escrever a obra: se o tempo fosse alguém para trazer esperanças e ressuscitar horizontes? Infelizmente não foi assim os últimos dias de Méliès. Mas se o cinema cria sonhos, por que não criar uma nova realidade? Se ninguém reconheceria Méliès, agora, após essa história, muitos irão, transformando a realidade existente através de sonhos, ou da verdade através de uma mentira... Você que manda! 

Mas afinal, esse “happy end” apresentado no filme não aconteceu de verdade? Méliès hoje é reconhecido no mundo inteiro, ele simplesmente renasceu de um porão sujo para os quadros mais belos de uma casa. O final do filme não segue estritamente fatos, mas sim, a magia do cinema de transformar o mundo com sonhos. Acreditar em sonhos muda a realidade sim! #AcrediteNaGravata!

Até Martin Scorsese aparece no filme rapeiz...
"No escuro de um cinema novo que abrira num bairro vizinho, Hugo podia retroceder no tempo e ver dinossauros, piratas e caubóis. Ou ver o futuro, com robôs e cidades tão gigantescas que encobriam o céu. Voava em aviões e cruzava os mares em navios. No escuro do cinema, viu pela primeira vez selvas, oceanos e desertos. Quis ver todos ao vivo."

QUE SEJAMOS AQUILO QUE DESEJAMOS SER!

TRAILER LEGENDADO
clique aqui

Siga o Cine Tertúlia no Facebook e no Instagram
Assine nosso Feed e recebe as últimas atualizações.
ACREDITE NA GRAVATA!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Tertúlia Indica: Kingsman - Serviço Secreto (Kingsman - The Secret Service, 2015) de Matthew Vaughn


Direção: Matthew Vaughn   
Roteiro: Jane Goldman e Matthew Vaughn
Elenco: Colin Firth, Samuel L. Jackson, Mark Strong, Taron Egerton, Michael Caine e Sofia Boutella

   Kingsman é aqueles blockbuster lindos que surgem de tempo em tempo e enche nossos olhos não só pelas cenas de ação mas também por pequenas discussões pontuais. Kingsman é um filme de espião, com gadgets, ternos, missões e planos malucos, mas não é exatamente este tipo de filme. Baseado em uma HQ da Marvel, os espiões aqui são James Bonds, mas não são James Bonds. Se todo o mestre tem seu aprendiz, o mestre é um James Bond tentando provar como qualquer um pode se tornar James Bond. O filme tenta mostrar como o ambiente em que crescemos não precisa determinar o que vamos ser, mas podemos seguir por outro caminho. Acho que isso poderia ser uma bela frase pra definir meritocracia, o que é um passo delicado para ser um idiota. A exceção não faz a regra e o que vemos é a trama da princesa e do plebeu.

Você conhece "Uma linda Mulher"? ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Kingsman, onde um guarda chuva é a arma mais f**a do filme

   Como bom filme de espião também temos um vilão icônico. Samuel L. Jackson encarna um empresário do ramo das telecomunicações pensando em uma solução para o problema climático. Sua minion, Gazelle, também não deixa de ser icônica. Se James Bond teve o dente de aço aqui temos as próteses samurais. Mas, a solução para o problema para o vilão sempre envolve o caos. Acaba sendo um plano emprestado do filme 2012 com atuações melhores e efeitos especiais mais legais.

Cadê os modafoca?!

Próteses Samurais, cortando tudo e mais um pouco

   Se você ainda esta em dúvida se gostaria de ver Kingsman essa cena com certeza vai fazer com que você veja o filme!

FREEBIRD!

O que posso falar mais de Kingsman depois disso, é um autêntico gentleman movie!

TRAILER!



Siga o Cine Tertúlia no Facebook e no Instagram
Assine nosso Feed e recebe as últimas atualizações.
ACREDITE NA GRAVATA!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Tertúlia Indica: What We Do In The Shadows (2014) de Jemaine Clement e Taika Waititi


Direção e Roteiro: Jemaine Clement e Taika Waititi
Elenco: Jemaine Clement, Taika Waititi, Jonny Brugh, Rhys Darby, Cori Gonzalez-Macuer e Stu Rutherford

   Na junção do terrir, filme de terror com comédia, e um mockumentary, um documentário falso, temos um dos melhores filmes de terror, comédia e vampiros dos últimos tempos. E isso que a ideia para o filme surgiu 10 anos atrás na cabeça dos diretores e roteiristas Jemaine Clement e Taika Waititi atuando ao lado de Jonny Brugh.


   4 vampiros vivem em uma espécie de república vampiresca na cidade de Wellington, Nova Zelândia, mostrando aquela imagem do vampiro chupador de sangue sem dó de suas vítimas. Além desse ponto em comum temos o vampiro vitoriano, com roupas de nobre; o vampiro badass, briguento e beberrão; o vampiro a la Vlad, o impalador, o soberano conquistador e sanguinário; e uma homenagem maior ao gênero, o vampiro de Nosferatu. 


   Porém, todos estes tipos desaparecem ao mostrar os 4 vivendo como pessoas comuns e normais, tendo que limpar a louça cheia de copos com resto de sangue, tendo que limpar a sala cheia de sangue depois de matar uma vítima e mandar seu ajudante limpar o banheiro cheio de sangue após matar uma vítima, além de sair pra balada.

Clean, Wash, Party, Suck Necks, Repeat

   What We Do in the Shadows é uma grande homenagem aos filmes de vampiros, mostrando como os todos poderosos e pavorosos vampiros se viram quase como pessoas comuns, e o que eles fazem nas sombras nada mais é do que ser como nós, só com a diferença que eles  matam e sugam o sangue das pessoas, e vestem roupas de época, e tem sotaque diferente, e consegue nos hipnotizar... 
   Com certeza o melhor filme de terror, comédia que você poderá ver nos últimos anos quando estamos presos a fórmulas que se repetem e não trazem nada de novo. Depois de 10 naos cozinhando, a incrível Oceania nos trás outro filme foda pro ano de 2014 (lembra-se de The Babadook? É da Austrália!).

Estilo Vampiro!

Eu me tornei um vampiro quando eu tinha 16.
É por isso que eu sempre pareço que estou com 16.

Uma xícara fantasma!

TRAILER!


Siga o Cine Tertúlia no Facebook e no Instagram
Assine nosso Feed e recebe as últimas atualizações.
ACREDITE NA GRAVATA!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

TertúliaView: Transcendence (2014) de Wally Pfister


Direção: Wally Pfister
Roteiro: Jack Paglen
Elenco: Johnny Depp, Morgan Freeman, Rebecca Hall

   Eu tenho um faro pra gostar de filmes que ninguém gostou. Sim meus caros, ninguém gostou de Transcendence . A crítica massacrou, o filme flopou, e por que? Bem, eu sinceramente não sei. O filme pode carecer de falta de originalidade, mas acho sempre bom um filme trazer de volta questões esquecidas. Acho que no fim o filme se embolou na própria ambição ao retomar muitos temas de uma só vez. Ao contrário de Automata em que o diretor se foca na questão do androide e sua humanidade, Transcendence  faz uma mistura de robô, inteligência artificial, a questão da humanidade, ética e moral, a relação do homem com a tecnologia, nanotecnologia, religião e outras coisas.
Johnny Depp depois de ler as críticas

  Só queria falar que o nome do filme é um grande spoiler, e o filme já entrega muita coisa com o nome e com os trailers. Tenta-se criar uma relação com Jesus, mas o filme fala de evolução, e isso vem uma herança de filmes que tratavam dos robôs como evolução ao ser humano. Na série Doctor Who, Daleks e Cybermen são melhorias dos seres humanos, e em Star Trek os Borgs são robôs feitos com matéria orgânica e também seres humanos melhorados. Assim, o início do filme passeia pelo medo do desconhecido, de não sabermos o que poderá acontecer quando conseguirmos um robô/máquina que consiga pensar por si só.

Você será assimilado, resistir é inútil, exterminar!

   A partir do momento em que conhecemos o robô/máquina/androide do filme caminhamos para a questão da humanidade e o discurso sobre evolução continua ao falar de sobrevivência, melhoramento. O androide seria uma melhoramento ao ser humano, mas até que ponto ele poderia continuar sendo cópia do ser humano? Memórias? Blade Runner já mostrou como elas podem ser fabricadas. Sentimentos poderiam fizer isso, mas como ter certeza de que não são artificiais? Neste ponto, Transcendence poderia se tornar qualquer filme em que as máquinas dominam o mundo e faria sentido. Porém, robô/máquina/androide ainda pode provar sua humanidade se demonstrar seus sentimentos, mas ai saímos de uma discussão e entramos em outro, o que torna o humano humano?

Johnny Depp sai de Tim Burton, mas Tim Burton não sai de Johnny Depp

   Com muitas discussões que ninguém quer mexer e por retomar muita coisa de toda uma história de ficção científica, Transcendence se perde no que quer mostrar para quem está assistindo. Porém, não deixa de ser um filme bom que pode agradar quem gosta do gênero.

TRAILER!

Siga o Cine Tertúlia no Facebook e no Instagram
Assine nosso Feed e recebe as últimas atualizações.
ACREDITE NA GRAVATA!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

TertuliaView: Sociedade do Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989) de Peter Weir

 

Direção: Peter Weir
Roteiro: Tom Schulman
Elenco: Robin Williams, Ethan Hawke, Robert Sean Leonard, Kurtwood Smith

   Sociedade dos Poetas Mortos começa com uma vela e fala da luz do conhecimento, não é difícil fazer esta associação. Porém esta imagem que inicia o filme vai ser questionada no decorrer dele. Quando o Mr. Keating sobe em cima das carteiras e pede que seus alunos façam o mesmo a mudança do ponto de vista também é uma subversão da imagem da vela. As carteiras tem uma função, o espaço onde o aluno recebe o conhecimento do professor, detentor do conhecimento e o aluno um receptor passivo. Ao subir em cima da carteira quebra-se essa ligação e função. Este é um dos pontos recorrentes do filme, de como o conhecimento é produzido e quem pode produzir conhecimento: privilégio de professores? E quando se quebra isso somos levados também ao ponto que Keating tenta alcançar, como se deve ser ensinado, somente a partir de livros velhos, ou devemos também usar da emoção?

   Porém, o que é mais lembrado desse filme é o Carpem Diem ou, traduzindo, Aproveite o Dia. Ambientado no fim da década de 1950, o filme não consegue captar o pessimismo da época pós-guerra e da guerra fria pois foi rodado em 1989, uma época de esperanças. Se o pessimismo, a tradição, de um passado está ali ele está se chocando com a esperança, o progressismo, de um futuro. Como comparação, O Apanhador no Campo de Centeio publicado em 1951 captou a angústia e falta de rumo de uma geração perdida. Assim, enquanto jovens devemos aproveitar a vida, esta janela de tempo. A vida é  um presente, é dada sem pedirmos, é tirada sem querermos, porém, como mestres de nossa jornada, devemos agir para que não sejamos levados no piloto automático (mais um quadrinho/frase destruidor do Zen Pencils "The Gift of Life"). A ideia de prisão esta tanto na escola quanto na vida, porém, as escolhas das pessoas é que tornam estes espaços prisões. Ao contrário, temos como escolha subverter, questionar, desnaturalizar. Carpe Diem não é vivência desvairada, é vivencia critica, aproveitar a vida e questionar a si e os outros.

Precisamos subverter? O que precisamos subverter?

TRAILER!

Siga o Cine Tertúlia no Facebook e no Instagram
Assine nosso Feed e recebe as últimas atualizações.
ACREDITE NA GRAVATA!