quinta-feira, 28 de maio de 2015

TertúliaView: "Fúria" (Fury, 1936) de Fritz Lang

Fúria, vingança e sangue... São desejos que muitas pessoas querem ver quando se trata de "entretenimento",  talvez seja por isso que diretores como Quentin Tarantino e Sam Peckinpah tenham tanta fama no cinema. Mas essa fascinação pelo "circo pegando fogo" já existe faz um tempinho no cinema, se liga no filme de hoje do #TertúliaView!

+ "Fúria" (Fury, 1936) de Fritz Lang


O filme começa de maneira simples, temos Katherine Grant (Sylvia Sidney) e Joe Wilson (Spencer Tracy) declarando amores eternos um pelo outro, mas que infelizmente será interrompido pela viagem de Katherine a sua cidade. Joe, como não tem dinheiro para viver com a moça, só pode prometer que no futuro se encontrarão novamente. Deste modo, após um ano, vivendo na terra das oportunidades (leia-se Estados Unidos), conseguem mudar de vida, tirando seus irmãos da influência da máfia italiana e conseguindo uma boa grana, Spencer finalmente tem dinheiro para pedir a mão de Katherine. Parecia tudo perfeito... Mas como Hermes e Renato já diziam, "merda acontece".

Sylvia Sidney e Spencer Tracy
Quadro "Merda Acontece" de Hermes e Renato
Assim, ao finalmente chegar na pacata cidadezinha de Katherine, é confundido com um sequestrador e é preso sem acusações convincentes. "Mas afinal... A delegacia vai ficar dando moradia e comida para uma sequestrador filhx dx putx?"... É meus amigos, e a sede por "justiça" toma conta dos habitantes daquela cidade, e assim, o que há de pior se mostra como o mais provável que aconteça.


Lang então demonstra como uma notícia, considerada simples, pode mudar o cotidiano de uma cidade... Um simples boato, que devido "a lei" de quem fala mais alto pode se tornar verdade absoluta. Num claro reflexo ao seu país, recentemente deixado para trás, a Alemanha, já que Fritz Lang sai de lá assim que o nazismo chega ao poder, sendo um poder baseado num pejorativa um tanto ridícula, mas que movimentou dezenas de alemães a matar judeus, negros, e todos que não pertenciam a raça ariana, dita superior. Nesse filme, o primeiro dele em Hollywood, o diretor consegue mostrar que até mesmo numa cidade calma e sem conflitos aparentes, o desejo por vingança e sangue pode desatar em conclusões nada fáceis...

"Quem faz a cara mais feia ganha..."
Com o desenrolar da história conhecemos diversas atitudes questionáveis, que num momento de crise e desespero, podem ser consideradas as ações mais racionais e corretas a se fazer, assim, se um criminoso é aquele que sai do código de ética de uma sociedade, o que fazer se uma sociedade inteira sai do código de ética? Se nosso protagonista sofreu de uma justiça totalmente estúpida e baseada na fúria, talvez ele mesmo tivesse fúria se pudesse realizar uma vingança sobre toda essa cidade? Essa vingança sobre uma outra vingança seria legitima? A fúria pertence somente aos criminosos ou à pessoas inocentes que não acreditam mais na justiça? Com esses questionamentos INSANOS, finalizo esse #TertúliaView, que espero ter convidado você a assistir o filme assim que tiver uma oportunidade!


PS: A cena final do filme não é das melhores, talvez por uma interferência de Hollywood, mas fizemos essa analise aqui se fundamentando na brisa base do filme, a fúria.   

TRAILER
AVISO: Esse trailer dá mais SPOILER que minha #TertúliaView aqui...

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

TertúliaView: Selma - Uma luta pela igualdade (Selma, 2014) de Ava DuVernay


Direção: Ava DuVernay
Roteiro: Paul Webb
Elenco: David Oyelowo, Tom Wilkinson, Carmen Ejogo



            Meu primeiro pensamento depois de assistir Selma (2014) foi sobre a importância desse filme. Eu acredito no caráter didático e as e panfletário dos filmes. Filmes históricos tem mais a dizer sobre o período em que foram produzidos do que necessariamente sobre o período que querem retratar. A pergunta nesse caso é: o que motivou esse filme a ser filmado agora e não antes? E uma película que fala sobre a repressão que os negros sofreram nos Estados Unidos da década de 1960 tem muito a dizer sobre a nossa década de 2010, ainda mais com os fatos ocorridos na cidade de Ferguson, ou mesmo o que se viu no Oscar de 2015
            Antes do filme, uma reflexão: quantos atores negros você conhece? Will Smith, Samuel L. Jackson, Morgan Freeman, Lupita Nyong'o. Além desses, mais algum? Talvez você conseguiu lembrar de mais quatro ou cinco - isso se você não for um aficionado por filmes da cena blaxploitation, se você não conhece, já falamos deles aqui no blog, só clicar aqui: PARTE 1 e PARTE 2. E quanto a diretores negros? Excetuando a diretora do filme dessa tertúlia, corre a mente apenas Spike Lee e Steve McQueen. Admito não ter assistido muitos filmes com atores negros. Quero dizer, filmes com atores negros existem aos montes. Mas em papeis secundários. Escravos, domésticas, mendigos, bandidos. Esse é o espaço onde encontramos os negros - e outras minorias - nos filmes de Hollywood. Sabe aquele cara que sempre morre primeiro nos filmes? Então, há uma grande probabilidade dele ser negro
            O que se viu na premiação do Oscar de 2015 não acontecia desde 1998. Dos 20 indicados ao prêmio em categorias interpretativas (melhores atores e atrizes, principais ou coadjuvantes), nenhum era negro. Nenhuma atriz ou ator com potencial para tal surgiu em 2014? Não é o que Selma demonstra para nós. Mas em uma academia onde 93% de seus membros são brancos; 76%, homens, e a idade média supera os 63 anos, isso pode ter passado desapercebido.
            Se fossemos falar em igualdade étnica nos filmes de Hollywood, 14% dos filmes deveriam ser protagonizados por atores negros. Esse é o percentual de negros que compõe a sociedade americana. Se a premiação refletisse a sociedade, dos 323 filmes competindo, 45 deveriam ser negros. Da mesma forma que 13% deveriam ser estrelados ou dirigidos por hispânicos. Se tudo isso não foi o suficiente para você entender a questão, veja essa matéria em que George Lucas critica o racismo em Hollywood: http://goo.gl/9SSqTh.
            Selma, dirigido por Ava DuVernay, é um drama histórico que se baseia nas históricas marchas ocorridas em 1965 e lideras pelo pastor e ativista negro Martin Luther King. As marchas, que partiam de Selma, no interior do Alabama, e tinham como destino a capital do estado, Montgomery, foram parte do Movimento por direito a voto aos cidadãos negros. O filme é uma biografia política de Martin Luther King em meio a esses protestos pacíficos. Mas que demonstraram os conflitos dentro do movimento negro. O premio Nobel da Paz de 1964 não era inquestionável e nem tomava as decisões sozinha.

David Oyelowo como Martin Luther King

            A construção de Luther King é o ponto alto do filme. Ao escolher um evento que não tão abordado pela mídia, mas de grande importância, a diretora apresenta um Martin Luther King racional, que age com estratégia, não apenas um líder emotivo que age pela emoção. Não se insiste na relação dele com sua mulher ou filhos, na tentativa de conquistar o público pela emoção. Mesmo nos momentos de maior tensão, ele não age por impulso.
            Outra questão abordada pelo filme é a participação de brancos nas marchas. Isso quebra a dicotomia "nós contra eles" que se poderia cair. Porque a luta é por direitos e pela construção de uma sociedade justa e igualitária. Todos fazem parte dessa luta.


            Selma é um filme político. Conta a história de um movimento importante na busca por direitos e mais igualdade em uma sociedade que recebia os negros com cassetetes e tacos de baseball com arame farpado. Sua idealização da política pode incomodar quem acredita que a mudança pode acontecer por outros caminhos. Mas a maior mensagem que eu acredito que o filme queira passar é que se nós não nos representarmos, alguém vai.

TRAILER LEGENDADO

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

TertúliaView: "Candidato Maldito" (Masters of Horror - Homecoming, 2005) de Joe Dante

Se eu falar aqui "Zumbi", muitas reações são possíveis! Alguns sentirão prazer de ler mais um novo filme de zumbi fodástico ou poderão ter como reação de mesmice nos enredos cinematográficos... Mas como odiamos dualismo jogamos na tertúlia um filme que poderá quebrar essas barreiras e reinventar o gênero... DÚVIDA? BORA TERTULIAR ENTÃO!

+ Candidato Maldito (Masters of Horror - Homecoming, 2005) de Joe Dante



Pensa só... Num belo dia o diretor Mick Garris decide reunir com alguns amigos para jantar... Quem são seus amiguinhos? John Carpenter, Larry Cohen, Don Coscarelli, Guillermo Del Toro, Stuart Gordon, Tobe HooperJohn Landis e outros (até bateu um calafrio aqui com tanto nome lindo)! Assim, no meio de camaradagem e muita diversão, Del Toro dá um nome ao grupo, "Masters of Horror", pouco foda não? Assim o negócio se desenvolveu, agregando nomes de peso como Dario Argento, Eli Roth, David Cronenberg, Wes Craven, Robert Rodriguez, James Gunn, Lloyd Kaufman e outros. O role ficou tão foda que isso se tornou uma série de televisão, a cada semana um pequeno filme dirigido por algum deles... SIMPLESMENTE GENIAL!


Na foto: Larry Cohen, Robert Parigi, John Carpenter, Stuart Gordon, Don Coscarelli, Guillermo Del Toro, Bill Malone, John Landis, Tobe Hooper, Mick Garris e Bob Burns.
Deste modo no sexto episódio temos ninguém menos que Joe Dante (de filmes como "Piranha", "Gremlins", "Looney Tunes: De Volta à Ação"), para realizar uma adaptação do conto "Death & Suffrage" de Dale Bailey. Dante simplesmente destrói nos quase 60 minutos desse filme, reinventa o gênero zumbi e faz uma crítica ácida a política democrática estadunidense e sua INSANA busca por guerras e heroísmo.

Joe Dante.
Esse post contem revelações sobre o enredo do filme.

Com isso conhecemos um jornal totalmente tendencioso em suas analises e cheio de comentários extremamente conservadores, em que o personagem David Murch  (Jon Tenney) diz a uma mãe que está lamentando a morte de seu filho que faleceu como soldado na guerra, "acredite, se me concedessem um desejo... Se me concedessem... um desejo... eu desejaria... que o seu filho voltasse"... Murch é um dos chefes de campanha para a reeleição de um presidente Republicano (partido conservador estadunidense) que precisa fazer tudo para que essa vitória aconteça, sendo que a votação ocorre em poucas semanas. 


Jon Tenney
Devido a essa frase algo mítico começa a acontecer: os soldados mortos na guerra retornam mesmo, como zumbis! E nosso querido jornalismo conservador começa a analisar esse bizarro acontecimento como sendo "a mão de Deus tocando a nossa nação" ou então que "nem a morte pode deter a marcha da liberdade".(???) BEM BIZARRO NÃO! Mas com o decorrer dos acontecimentos os "soldados zumbis" mostram para o que vieram: VOTAR! Isso mesmo! Exercer o que a de mais importante na terra da liberdade, chamada Estados Unidos! Tudo vai bem até um zumbi revelar seus objetivos, "eu fui morto por uma mentira [...] Só queremos uma coisa: votar... e votaremos em qualquer um que acabe com esta guerra maldita". Ai o jogo vira totalmente... O que era a mão divina se torna "criaturas satânicas" e o que era a marcha pela liberdade se transforma numa "ameaça à saúde pública", imprensa nenhum um pouco tendenciosa. 


Fazendo lembrar e muito nosso amiguinho aqui, Arnaldo Jabor, e suas opiniões sobre as manifestações de 2013 no Brasil que, de "bando de jovens de classe média", se transformou em "cidadãos brasileiros em luta" em apenas uma semana...
"[...] vendemos uma guerra inventando um monte de besteiras. E esses pobres miseráveis morreram por causa disso." Os militares agora não estão mais do lado republicano, eles estão afim de acabar com a guerra! A TRETA ESTÁ ARMADA! Os votos mudarão o destino de um país! O filme parece então caminhar para uma exaltação do poder democrático... Mas não é isso a intenção do diretor! Mesmo tendo uma ampla diferença de votos para a oposição, o sistema eleitoral resolve fazer uma recontagem e... Opa! Ganhou o partido republicano por mais 4 anos! QUE MERDA DE DEMOCRACIA HEIN... Muito semelhante a eleição de George W. Bush não?

ELEIÇÕES DE 2000 - GEORGE W. BUSH E AL GORE

A questão do zumbi moderno surgiu em 1968 com o clássico de George Romero "A Noite dos Mortos-Vivos", criando uma crítica intensa a uma sociedade que não pensava e assim agia como um zumbi... Mesmo preferindo a perspectiva do zumbi proveniente da feitiçaria, Joe Dante consegue levar a perspectiva de Romero muito além, criticando mais ainda essa sociedade de quase 40 anos depois, um sociedade tão estúpida que zumbis conseguem ter mais ação transformadora que os vivos... FODA NÉ? Não é à toa que rolou até uma homenagem a Romero nessa cena. 

Saca só a lápide da esquerda, não seria de George Andrew Romero?
Mas se formos falar do filme em si é meio decepcionante: Atuações ridículas, enredo com cenas totalmente inúteis e... o título nacional hein... "Candidato Maldito", será que assistiram o filme antes de dar esse nome? Mas felizmente, devido a uma crítica FUDIDA ao sistema político e a perspectiva do uso do zumbi, tal filme merece um lugar aqui no #TertúliaView.

FILME COMPLETO DUBLADO
(tínhamos uma versão legendada, mas, devido ao autoritarismo da internet, agora só temos essa)

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quinta-feira, 7 de maio de 2015

TertúliaView: "À Prova de Morte" (Death Proof, 2007) de Quentin Tarantino

"Isso assim tomávamos nós", foi com essa frase que Pero Vaz de Caminha interpretava o que encontrava nesse "novo" território que hoje chamamos de Brasil na época de seu "descobrimento", e com isso, deixava subentendido que estava numa terra desconhecida e toda e qualquer interpretação que escrevesse seria o que os navegantes acreditavam ver, não sendo estritamente a verdade. Nesse #TertúliaView acho que vou utilizar dessa mesma frase...

+ À Prova de Morte (Death Proof, 2007) de Quentin Tarantino



O filme é uma grande homenagem aos filmes B de 1970 com toda sua temática especulativa, fruto do projeto chamado "Grindhouse" em parceria com Robert Rodriguez (que dirigiu o INSANO "Planeta Terror"), assim vamos lá: filtro de rolo de câmera antigo, trilha sonora de 70, mulheres sensuais e um perigo a solta por ai... Básico não? Sim! Mas estamos falando de Quentin Tarantino, um dos diretores mais INSANOS do cinema... Ele nunca ia ficar no básico.



O filme pode ser dividido em duas partes, pois na primeira conhecemos uma versão mais setentista, digamos assim, Jungle Julia (Sydney Tamiia Poitier, a filha do Sidney Poitier véi!) parte para uma noitada com suas amigas se divertindo em um bar e conhecendo garotos. Mas ai conhecemos o personagem Dublê Mike (Kurt Russell), um homem misterioso que está sempre levantando dúvidas, possuindo um carro que ele mesmo diz ser à prova de morte (ele falou o título do filme! rs). 



Com isso conhecemos uma típica narrativa da década de 1970 com mulheres independentes, basicamente um tipo de "refilmagem" do clássico B "Faster, Pussycat! Kill! Kill!" (1965) de Russ Meyer, um ótimo filme com uma ótima narrativa, mas que para mim peca feio no final, ao mostrar Varla (Tura Satana) deixada para morrer, "ela não irá a lugar nenhum" diz o personagem Kirk (Paul Trinka), dando um fim mortal a rebelião feminina contra o machismo. Assim como nosso filme em questão, conhecemos garotas independentes e cheias de confiança, mas que infelizmente o machismo, simbolizado na figura de Dublê Mike, destrói e não permite testemunha alguma, a não ser ele mesmo (uma machista filho de um puto!) confirmando assim que ele é à prova de morte. Não é à toa que a personagem Shanna (Jordan Ladd) está com um camisa escrita BADASS CINEMA, na mítica cena em que Varla mata o personagem Tommy (Ray Barlow) no filme de Meyer, demonstrando que elas estão ali para desafiar tradições, mas o final trágico acontece, "Isso assim tomávamos nós".


Sydney Tamiia Poitier e Dublê Mike
Shanna (Jordan Ladd) e sua camisa de "Faster, Pussycat! Kill! Kill!"
Clássica cena de "Faster, Pussycat! Kill! Kill!"
Para dizer ainda mais como os homens são estúpidos, vemos um detetive desvendando totalmente o caso, mas... prefere ver as corridas de Nascar do que fazer justiça... SE FUDE HEIN!


Vanessa Ferlito
14 MESES DEPOIS, segundo o filme, Dublê Mike está de volta as ruas e encontra um novo quarteto de amigas e decide "fazer amizade". Mas ai que está os tempos são outros e assim os resultados talvez não os mesmos da primeira parte do filme. Essa parte começa em P&B, assim como em muitos filmes tal filtro serve para algo, aqui auxiliou na perspectiva de que aquela cena seira algo totalmente retrogrado em nossa sociedade, o machismo, pois nessa cena Dublê Mike demonstra toda sua "simpatia" por mulheres ao encara-las somente como um objeto a ser consumido e descartado. Mas é claro, "isso assim tomávamos nós".


Mary Elizabeth Winstead, Rosario Dawson, Zoë Bell e Tracie Thoms
Mas como falei antes, são outros tempos e assim os resultados talvez não os mesmos da primeira parte do filme, e retornamos ao colorido, mas sem nenhum filtro antigo, denotando que estamos nos dias atuais, então... PREPARE-SETemos uma abordagem mais ampla sobre essas mulheres e suas perspectivas, o personagem Dublê Mike figura bem menos aqui. Logo, o machismo ainda se encontra vivo, mas ele se apresenta cada vez menos. E quando esse maldito aparece, num momento de maior alegria para a personagem Zoë Bell (que interpreta mais ou menos ela mesmo, pois ela é também uma dublê), pois está realizando um sonho com um Dodge Challenger 1970 branco, o clássico carro de "Corrida Contra o Destino" (Vanishing Point, 1971) de Richard C. Sarafian... E por essa maldita interrupção, essas mulheres não deixaram barato! Mas deixo aqui avisado "isso assim tomávamos nós".


Crianças... Não tentam isso em casa sozinhos! Tenham sempre a companhia de um adulto e lembrem-se: tesoura sem ponta!
Esse final se mostra um novo momento para as mulheres ocupando lugares até antes por homens: um dublê? Há 14 meses antes era somente o Dublê Mike, agora conhecemos dublês mulheres! À Prova de morte? Agora Zoë Bell também é! Sr. Machismo seus dias estão contados! CONFIRA A CENA FINAL E TENHA TODA A CERTEZA DISSO! Mas já deixo aqui falado, "isso assim tomávamos nós".


CENA FINAL MAIS FODA DA HISTÓRIA DO CINEMA!

Mudar o mundo contra todo e qualquer preconceito... O cinema também participa dessa mudança INSANA! Que venham as tradições ditas "à prova de morte" que mostraremos nossa gravata!

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