Como proceder agora hein produção?... Refletir sobre um filme que pretender encontrar a coerência no contradição? Um filme tão abstrato que desafia as leis do sci-fi da indústria cinematográfica? ACEITA O DESAFIO? É CLARO LOKÃO!
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Coherence (2013) de James Ward Byrkit.
Poster do filme. Parece inofensivo... Mas se você assistir o filme vai entender a razão desse poster ser FODA! |
Quero começar essa #TertúliaView
com uma simples palavra: Sinceramente... Pois, sinceramente, não sei o que
escrever aqui para vocês... Sinceramente, o filme em questão me deixou travadão
aqui, com milhões de ideias em mente que não sei como escrever de uma maneira
compreensível para você... Mas como nosso sincero Código de Honra Tertuliano
pede (uma das regras dele é: Todo e qualquer filme que faça com que sua mente
seja explodida você deve compartilhar com o mundo)... Logo estou aqui na
obrigação de escrever algo do qual não entendi... Vamos ver como me saiu nessa!
Uma fotinho do nosso truta Erwin... |
VÊ SE COM UM DESENHO VOCÊ ENTENDE...
"Num entendi porra nenhuma..." |
Vamos para a sinopse para esfriar
uma pouco a cachola: Durante um jantar, oito amigos começam a falar sobre a
proximidade de um cometa, e sobre os rumores de que com a passagem deste corpo celeste é possível
ocorrer coisas estranhas. Logo após a discussão curiosos fenômenos começam a
acontecer com os convidados, questionando nossa noção de realidade. Tá
legal... E o que toda essa merda tem a ver com o gatinho? CARA, TEM TUDO A VER!
O filme parte de um evento muito cotidiano, oito amigos se encontram para um
jantar, a única coisa fora do comum daquele dia é a passagem de um cometa e é a
partir dai o filme se assume como um sci-fi de primeira e TOCA O FODA-SE se
esta pisoteando seu cérebro ou não. E é nesse momento que o nosso amigo Erwin
entra na história! Vamos pensar que nossos queridos oito protagonistas estão
dentro de uma caixa, que ainda não foi aberta, assim as infinitas
possibilidades que eles poderiam realizar está ocorrendo ali, ao mesmo tempo.
AI DOEU MINHA CABEÇA! Vou dar um tempo aqui...
O filme de James Ward Byrkit,grande companheiro de aventuras de Gore Verbinski, é um filme de pouco
orçamento (Byrkit usou sua própria casa para filmar todo o longa) que faz um estrago na sua mente, se tivesse as mãos do queridinho da vez, Christopher Nolan, você já teria ouvido falar dele pelo menos. O filme pode ser resumido como um quebra cabeça com coisa inexplicáveis, realidades alternativas, passagens temporais tudo misturado no mesmo recipiente mas que tem um gosto muito saboroso. Que prova a máxima: "você não precisa de muita grana para fazer um filme FUDIDO!".
Então... O filme trata basicamente das infinitas possibilidades que podemos realizar e quais as consequências dela. Mas como Byrkit quer é dar voadora na gente, ele coloca todas as possibilidades e consequências coexistindo ali na nossa frente, se encontrando de um só vez... ENTENDEU? Espero que não!
Pois ai que está a genialidade desse filme, não se trata de entender ou não a história, mas sim de se entregar à história... Portanto estou aqui nesse momento perdido sem saber o porque gostei dessa obra, mas sei que gostei... Como outro amigo meu, chamado Stanley, disse uma vez: "O teste de uma obra de arte é, no fim, nossa afeição por ela, não nossa capacidade de explicar por que é boa", mais conhecido como Stanley Kubrick. Novamente utilizo das minhas palavras do início: Sinceramente, não posso racionalizar a obra e lhe apresentar motivos, NÃO HÁ EXATIDÃO AQUI MANOLO! Ironicamente o filme tem por base uma teoria da Física, uma ciência exata. Mas acredito que ai está mais um ponto fucking style do filme... Ele leva o trabalho de Schrödinger adiante: se Schrödinger utiliza de um gato, Byrkit utiliza de pessoas em uma situação cotidiana. Fazendo algo que é meu sonho de consumo: quebrar as barreiras entre as ciências! Mostrando como fazemos parte dela e mostrando diferentes possibilidades em que podemos influencia-la, demonstrando que a vida não é exata e nem possui um fórmula: talvez não tenha substância o bastante para matar o gato; talvez o gato fique fraco, mas não morra... É ai que está as infinitas possibilidades da vida. E como diria outro grande truta meu, o Ferreira (nem vem com a história de que ele subiu na bananeira!), mundialmente conhecido como Ferreira Gullar, "há exceções - e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança".
PS: Para você que não entendeu absolutamente nada do que eu escrevi aqui, pensa num episódio turbinado de "Além da Imaginação" (The Twilight Zone, 1959) criada por Rod Serling... SACOU?
FICOU COM MEDINHO? FIQUE NÃO MENINX!
ESSE FILME É INSANIDADE PURA! QUER MAIS?
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FLW VLW!
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