Visheee....
Cinema novamente se mostrando como fonte de vida!!! Sabe aquela
sensação de sair de uma sala de cinema acreditando que a REVOLUÇÃO é
possível? Num sabe? Assiste essa porra aqui então...
+ Relatos Selvagens (Relatos Salvajes, 2014) de Damián Szifron
Sinceramente... depois de ver essa obra prima aqui falei com todas as letras: "F-O-D-A-S-E o filme 'Um Dia de Fúria' (Falling Down, 1993) de Joel Schumacher"...
PQ? Mesmo tendo uma brisa fudida sempre considerei a revolta de William
Foster em muitos momentos generalizada... e com muitos equívocos...
Mas ainda bem que o cinema continua vivo e INSANO! O novo filme de Damián vem com tudo mostrando pessoas simples, como eu e você, que por alguma MERDA acabam por se explodir... E essa explosão que faz o filme valer a pena! Nessa vida tão normatizada que vivemos quando alguém sai do círculo de confiança do cidadão modelo, civilizado... o que fazemos? O separamos, para que a vida em sociedade permaneça... Mas afinal esse ser selvagem não existiria em cada um de nós? Revelando assim sentimentos tão naturais a todos. Deste modo nós estaríamos, de uma forma ou de outra, sujeitos a momentos de descontrole. Como sugerem as fotos dos créditos iniciais do filme, todos seríamos animais que agem por instinto quando ameaçados, decepcionados, tristes ou pressionados. Essa divisão que fazemos de Humano e Animal seria uma pura ilusão.
A abertura do filme é uma das melhores em anos... Aquela que te cativa tanto que qualquer história que aparecer depois você irá acompanhar do começo ao fim... Nela vemos a fúria no seu mais alto patamar! O segundo relato é sobre um menina que possui raiva gigantesca, mas possui medo de colocá-la para fora, pois as represálias perante tal atitude seriam imensas. O terceiro, que até então parece ser o mais cômico, fala de uma coisa comum: uma treta de dois motoristas... Mas a maneira como ela é desenvolvida é singular, passando de um simples gesto racista para um perigo mortal... posto que no final descobrimos que todo mundo é um palhaço! (como diria um amigo... rs)
E a partir dai o filme segue com outros três relatos um pouco mais trabalhados... Em um vemos uma contradição gigantesca: Simón trabalha com bombas, mas ao sair de seu trabalho deve ser o mais culto de seus cidadãos. Mas quando o momento da sua vida não te favorece? É possível ainda utilizar a máscara de "civilizado" em meio a um mundo cheio de burocracias e normas? FODA-SE o mundo! No quinto relato vemos o caso de uma família de grande nome que pretende manter o "status quo", assim não mede esforços para isso. Com o desenrolar na trama todos se tornam parceiros de um sistema omisso: O pai, o filho, o advogado, o policial e até o jardineiro... Num tem absolvição pra ninguém nessa brincadeira... No último, e agora sim o mais cômico, somos apresentados a uma festa de casamento, que tem tudo para ser o momento mais feliz da vida de uma pessoa. Mas como o filme é a fúria que comanda ao desenrolar da história (cheia de reviravoltas e coisas inusitadas) temos um final belo para tudo isso: O AMOR! Sim... isso mesmo! Fuga de modelo, de máscaras sociais e de regras... deixe sua fúria florescer! AFINAL... LEVANTA A MÃO QUEM TEM ÓDIO NESSA PORRA! (youtu.be/99NSTpXxJhc).
A fúria, esse sentimento tão abominável em nossa sociedade regrada, faz com que conhecemos nosso lado mais camuflado e assim conhecermos a nós mesmo. O nosso lado mais selvagem! Portanto utilizando de seis história de pura fúria o diretor quer defender o que nós realmente somos, o que realmente queremos... para que possamos ser realmente aquilo que nós somos: seres cheios de amor!
A ordem imposta pelo filme é perfeita, dialogando e muito com o espectador, criando roteiros e expectativas únicas para cada relato, brincando com aquilo que achamos óbvio. Como é a própria vida... Ela nos surpreende nos mínimos detalhes! Ao apresentar relatos tão cotidianos o filme nos faz pensar (isso mesmo meu filho, pense!) sobre as ações de seus personagens, como partida para olharmos para nós mesmo (saca aquela pira da auto crítica que ninguém curte fazer muito?), nossas vivências e nossas atitudes. Quando o “eu” nunca é culpado de nada. A culpa é sempre do outro. A genialidade do filme é nos apresentar que violência e corrupção não são exclusividade de ninguém, mas é uma dádiva de todos!
DESTRUIU! O que? Nossas máscaras cotidianas, "O filme diz muito mais coisas do que tenho consciência. Trata de elementos que são ancestrais, as capas culturais que vão se sobrepondo em nós. Há uma cota considerável de repressão no nosso dia a dia", reflete o diretor.
+ Relatos Selvagens (Relatos Salvajes, 2014) de Damián Szifron
Cena do filme "Um Dia de Fúria" |
Mas ainda bem que o cinema continua vivo e INSANO! O novo filme de Damián vem com tudo mostrando pessoas simples, como eu e você, que por alguma MERDA acabam por se explodir... E essa explosão que faz o filme valer a pena! Nessa vida tão normatizada que vivemos quando alguém sai do círculo de confiança do cidadão modelo, civilizado... o que fazemos? O separamos, para que a vida em sociedade permaneça... Mas afinal esse ser selvagem não existiria em cada um de nós? Revelando assim sentimentos tão naturais a todos. Deste modo nós estaríamos, de uma forma ou de outra, sujeitos a momentos de descontrole. Como sugerem as fotos dos créditos iniciais do filme, todos seríamos animais que agem por instinto quando ameaçados, decepcionados, tristes ou pressionados. Essa divisão que fazemos de Humano e Animal seria uma pura ilusão.
A abertura do filme é uma das melhores em anos... Aquela que te cativa tanto que qualquer história que aparecer depois você irá acompanhar do começo ao fim... Nela vemos a fúria no seu mais alto patamar! O segundo relato é sobre um menina que possui raiva gigantesca, mas possui medo de colocá-la para fora, pois as represálias perante tal atitude seriam imensas. O terceiro, que até então parece ser o mais cômico, fala de uma coisa comum: uma treta de dois motoristas... Mas a maneira como ela é desenvolvida é singular, passando de um simples gesto racista para um perigo mortal... posto que no final descobrimos que todo mundo é um palhaço! (como diria um amigo... rs)
E a partir dai o filme segue com outros três relatos um pouco mais trabalhados... Em um vemos uma contradição gigantesca: Simón trabalha com bombas, mas ao sair de seu trabalho deve ser o mais culto de seus cidadãos. Mas quando o momento da sua vida não te favorece? É possível ainda utilizar a máscara de "civilizado" em meio a um mundo cheio de burocracias e normas? FODA-SE o mundo! No quinto relato vemos o caso de uma família de grande nome que pretende manter o "status quo", assim não mede esforços para isso. Com o desenrolar na trama todos se tornam parceiros de um sistema omisso: O pai, o filho, o advogado, o policial e até o jardineiro... Num tem absolvição pra ninguém nessa brincadeira... No último, e agora sim o mais cômico, somos apresentados a uma festa de casamento, que tem tudo para ser o momento mais feliz da vida de uma pessoa. Mas como o filme é a fúria que comanda ao desenrolar da história (cheia de reviravoltas e coisas inusitadas) temos um final belo para tudo isso: O AMOR! Sim... isso mesmo! Fuga de modelo, de máscaras sociais e de regras... deixe sua fúria florescer! AFINAL... LEVANTA A MÃO QUEM TEM ÓDIO NESSA PORRA! (youtu.be/99NSTpXxJhc).
A fúria, esse sentimento tão abominável em nossa sociedade regrada, faz com que conhecemos nosso lado mais camuflado e assim conhecermos a nós mesmo. O nosso lado mais selvagem! Portanto utilizando de seis história de pura fúria o diretor quer defender o que nós realmente somos, o que realmente queremos... para que possamos ser realmente aquilo que nós somos: seres cheios de amor!
A ordem imposta pelo filme é perfeita, dialogando e muito com o espectador, criando roteiros e expectativas únicas para cada relato, brincando com aquilo que achamos óbvio. Como é a própria vida... Ela nos surpreende nos mínimos detalhes! Ao apresentar relatos tão cotidianos o filme nos faz pensar (isso mesmo meu filho, pense!) sobre as ações de seus personagens, como partida para olharmos para nós mesmo (saca aquela pira da auto crítica que ninguém curte fazer muito?), nossas vivências e nossas atitudes. Quando o “eu” nunca é culpado de nada. A culpa é sempre do outro. A genialidade do filme é nos apresentar que violência e corrupção não são exclusividade de ninguém, mas é uma dádiva de todos!
DESTRUIU! O que? Nossas máscaras cotidianas, "O filme diz muito mais coisas do que tenho consciência. Trata de elementos que são ancestrais, as capas culturais que vão se sobrepondo em nós. Há uma cota considerável de repressão no nosso dia a dia", reflete o diretor.
ALEGRIA TERTULIANX!
DESTRUIR MÁSCARAS É PODER SER AQUILO QUE VOCÊ REALMENTE É E
DESTRUIR MENTES É PODER SE TRANSFORMAR!
MELHOR QUE O CINE TERTÚLIA NÃO EXISTE RAPÁ!
Tales selvagens é um filme com um bom enredo e acima de tudo muito interessante. O que eu mais gostei é a interpretação de Leonardo Sbaraglia , quem está fazendo atualmente O Hipnotizador uma série de televisão na HBO
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