quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tertúlia Indica: "Amantes Eternos" (Only Lovers Left Alive, 2013) de Jim Jarmusch



Vampiro, esse nome tem poder carx tertulianx, talvez seja a criatura mais popular criada pela literatura, alcançando notoriedade por meio de livros, televisão e cinema. Desde um blockbuster por puro lucro até obras primas aclamadas no mundo inteiro, eles realmente são seres fantásticos!

+ Amantes Eternos (Only Lovers Left Alive, 2013) de Jim Jarmusch


Nesse ambiente nasce mais um filme INSANO, como esse de Jarmusch, em que conhecemos o amor de Adam (Tom Hiddleston) e Eve (Tilda Swinton) (OMG, Adão e Eva???). Entre reclusões e reencontros o amor dos dois passa por diversas provas... E talvez não exista obstáculo maior que o tempo, imagine o quão grande é esse obstáculo se você é um ser imortal... FODA! Com esse ambiente conhecemos também Ava (Mia Wasikowska), uma vampira que quebra o ritmo do filme, que até então é estável e sem grandes sustos. 

"E ai... Belê?"
CENA INICIAL DO FILME... ATÉ DÁ BRISA!

O filme se pauta em uma questão até então totalmente adversa ao que acredito ser cinema, o filme tem por base a ideia da contemplação da obra. Nem por isso o filme diminui seu valor... Na verdade agrega valores ao camarote! Faz uma ótima relação com a chamada geração slacker, baseada na procrastinação, afinal, nossos protagonista não fazem nada além de beber sangue e se indignar com a vida que possuem. Mas não se engana por isso, o filme aborda ainda várias caracterizações dos personagens vampirescos, tais como: o gótico, o hype, a drogada, o clássico... Definitivamente para todos os públicos!

"Vai um sorvetin 'vermelho' ai?"
Talvez como eu, você esteja achando que essa história fosse triste ou dramática, mas ela se diferencia de qualquer coisa que você já viu pelo favor comédia! Sim, isso mesmo! O que me conquistou foram as piadas e as tiradas que divergem do que era esperado com todo esse clima. Não é um filme de ação, aventura e violência... Nem um melodrama triste... Apresenta sim uma história de uma maneira mais sensorial, mais paciente... Com cenários e planos que fazem com que o espectador contemple a todo o momento o figurino, a trilha sonora e outros detalhes que passam despercebidos.



Detalhes tão despercebidos que se pararmos para pensar em nenhum momento o filme utiliza o termo vampiro... Afinal, um personagem tão popular no imaginário mundial não precisa de apresentações. Ele foge dessas tentativas de convenções sobre o tema e ainda satiriza todas as caracterizações impostas: espelhos, cruz, luz do sol... FODA-SE! Jarmusch chega na voadora, "essa é minha versão, não quero tradições, quero algo novo!" E assim faz um dos filmes mais INSANOS do ano!

SATIRIZANDO CARICATURAS... GENIAL!

TRAILER LEGENDADO 
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